A Metáfora da Bicicleta
Por Alexandre Luna
Digamos que você deseja pegar uma bicicleta para sair de um local A para um outro local B.
Qual é a parte da bicicleta que vai permitir você direcionar a bicicleta ao local desejado, desviar dos obstáculos do percurso, mudar de rota para um outro local C - se preciso, dentre outras opções de "manobrabilidade"?
Mesmo que você nunca tivesse andado de bicicleta, acho que não erraria esta... O guidom (guidão ou guiador), claro!... Pois é, pegando um "gancho" nesta "metáfora" Governança tem exatamente a ver com: "manobrabilidade" ou "dirigibilidade", direcionamento e foco!
Contudo, não se restringe a estes aspectos. Governança tem a ver também com a "motivação" de porque você está precisando se mover, e a "escolha" do local para onde você está pretendendo ir.
Antes de mais nada é preciso saber "onde se está" (local A), o que geralmente é feito através de um diagnóstico. Com base nesta percepção de "si próprio", é possível se estabelecer um lugar "onde se deseja estar" (meta, ou local B). A partir daí você precisa estabelecer um plano, para que o trajeto seja o melhor possível. Neste momento você precisa priorizar quais são os critérios mais relevantes para seu trajeto. Por exemplo: i) se você tem pressa, este trajeto precisa ser rápido; ii) se você quer aproveitar a paisagem, ele precisa passar por belas paragens para ser agradável; iii) se você tem poucos recursos ele precisa ser barato, etc.
Além do mais se o percurso for longo, você precisará planejar e prover os recursos necessários para cada etapa, para que seu trajeto seja "sustentável". Assim não terá surpresas desagradáveis... Ainda assim, você precisa definir alguma forma para se orientar durante a viagem, saber se está indo na direção certa, saber o quanto falta para alcançar o destino. Em outras palavras definir "indicadores".
Se você, o ciclista em questão, for interpretado como uma organização (uma empresa, um governo, ou uma ONG), as implicações multiplicam-se. Cada organização, independente de ter fins lucrativos ou não, de ser privada ou governamental tem um "negócio". O negócio de uma organização é a sua razão de ser, o motivo pelo qual ela existe: o que há de mais importante para todos que fazem parte dela. Todos os participantes devem trabalhar para atender as necessidades do negócio da organização, dando o melhor de si.
Governança também tem a ver com a garantia de que o negócio da organização está sendo priorizado por todos, acima de quaisquer outros interesses. Para que o negócio garanta a "sobrevivência" da organização é necessário que ele seja sustentável. Em outras palavras, que permita pagar suas contas em dia, crescer de forma equilibrada, dentre outras questões práticas.
Se existirem outras organizações com negócio similar ao da sua, para ser sustentável, sua organização precisará ser "competitiva". Em outras palavras, fazer melhor, usando menos recurso, em menos tempo o que as outras fazem ou tentam fazer. Garantir que as operações e os projetos numa organização ocorram através das pessoas, seguindo esta abordagem, é gestão!... Conduzir pessoas a alcançarem resultados é liderança (vide post anterior). E em sua essência, Governança é gestão, só que num nível estratégico! Observe como todas estas questões ficam perfeitamente contextualizadas e articuladas sob a visão de Governança...
Governança também tem a ver com conformidade, transparência, ética e respeito às leis e regulamentos. Existem algumas leis que regulamentam a operação das empresas, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet, Lei Sarbanes Oxley (SOX, 2002), que regula o mercado de capitais (Bolsas de Valores) e os Acordos de Basiléia (BIS, 2010), que regulam o setor bancário internacional. Mas trataremos disso outro dia...
E...sua bicicleta, pra onde vai?
Contudo, não se restringe a estes aspectos. Governança tem a ver também com a "motivação" de porque você está precisando se mover, e a "escolha" do local para onde você está pretendendo ir.
Antes de mais nada é preciso saber "onde se está" (local A), o que geralmente é feito através de um diagnóstico. Com base nesta percepção de "si próprio", é possível se estabelecer um lugar "onde se deseja estar" (meta, ou local B). A partir daí você precisa estabelecer um plano, para que o trajeto seja o melhor possível. Neste momento você precisa priorizar quais são os critérios mais relevantes para seu trajeto. Por exemplo: i) se você tem pressa, este trajeto precisa ser rápido; ii) se você quer aproveitar a paisagem, ele precisa passar por belas paragens para ser agradável; iii) se você tem poucos recursos ele precisa ser barato, etc.
Além do mais se o percurso for longo, você precisará planejar e prover os recursos necessários para cada etapa, para que seu trajeto seja "sustentável". Assim não terá surpresas desagradáveis... Ainda assim, você precisa definir alguma forma para se orientar durante a viagem, saber se está indo na direção certa, saber o quanto falta para alcançar o destino. Em outras palavras definir "indicadores".
Se você, o ciclista em questão, for interpretado como uma organização (uma empresa, um governo, ou uma ONG), as implicações multiplicam-se. Cada organização, independente de ter fins lucrativos ou não, de ser privada ou governamental tem um "negócio". O negócio de uma organização é a sua razão de ser, o motivo pelo qual ela existe: o que há de mais importante para todos que fazem parte dela. Todos os participantes devem trabalhar para atender as necessidades do negócio da organização, dando o melhor de si.
Governança também tem a ver com a garantia de que o negócio da organização está sendo priorizado por todos, acima de quaisquer outros interesses. Para que o negócio garanta a "sobrevivência" da organização é necessário que ele seja sustentável. Em outras palavras, que permita pagar suas contas em dia, crescer de forma equilibrada, dentre outras questões práticas.
Se existirem outras organizações com negócio similar ao da sua, para ser sustentável, sua organização precisará ser "competitiva". Em outras palavras, fazer melhor, usando menos recurso, em menos tempo o que as outras fazem ou tentam fazer. Garantir que as operações e os projetos numa organização ocorram através das pessoas, seguindo esta abordagem, é gestão!... Conduzir pessoas a alcançarem resultados é liderança (vide post anterior). E em sua essência, Governança é gestão, só que num nível estratégico! Observe como todas estas questões ficam perfeitamente contextualizadas e articuladas sob a visão de Governança...
Governança também tem a ver com conformidade, transparência, ética e respeito às leis e regulamentos. Existem algumas leis que regulamentam a operação das empresas, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet, Lei Sarbanes Oxley (SOX, 2002), que regula o mercado de capitais (Bolsas de Valores) e os Acordos de Basiléia (BIS, 2010), que regulam o setor bancário internacional. Mas trataremos disso outro dia...
E...sua bicicleta, pra onde vai?
Think about... ;)
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