Leituras mais recentes e arejadas propõem que a governança, em essência, possa ser compreendida como um cluster de capacidades para guiar as estratégias e ações das organizações. E isso não está restrito às empresas, sejam elas públicas ou privadas. Essa leitura se aplica a uma ampla gama de contextos organizacionais, onde projetos se destacam como organizações temporárias com o objetivo de criar um produto, serviço ou resultado único (PMI, 2018).
Essa visão sobre governança pode ser descrita com base em três dimensões: (1) planejar estrategicamente: atribuindo posicionamento e direção; (2) estabelecer mecanismos para garantir o cumprimento do planejamento estratégico: atribuindo monitoramento e controle; e, (3) perceber e responder à mudança: desenvolvendo sensibilidade, experiência e destreza, por meio de um ciclo virtuoso de aprendizagem coletiva, conforme ilustrado pela figura em tela.
Assim, o planejamento é ajustado (a essas mudanças), os mecanismos de controle são readequados para garantir o compliance (conformidade), e a trajetória é ajustada, conforme a necessidade!
Think about! :)
Fonte: Luna, A. J. H. de O., Kruchten, P., & Moura, H. P. de. (2015). Agile Governance Theory: conceptual development. 12th International Conference on Management of Technology and Information Systems, 23. Retrieved from http://arxiv.org/abs/1505.06701
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